Recentemente adentrei em mais um pedacinho do fediverso, o bookwyrm, uma rede social de leitura e reviews de livros. Confesso que, embora seja um leito regular, eu nunca tive interesse nessas redes. Mas, sempre me perguntam o que ando lendo por aí e eu raramente consigo lembrar de pronto o que andei lendo nos últimos meses.
Decidi criar uma conta só para lembrar do que li recentemente sem fazer grande esforço.
Há alguns dias, estava conversando com as pessoas em uma live na Twitch do tempo que fui voluntário em um projeto que ensinava informática básica para a terceira idade e o quanto isso me marcou de diversas formas, o que pode ser assunto para outro blog post. Mas, quando saí da live, isso me despertou uma lembrança da minha avó paterna.
Morei uma temporada da vida com meus avós, onde adquiri diversos hábitos que conservo até hoje.
Eu sei que as pessoas não entendem o meu trabalho, sei também que elas não entendem a minha motivação por trás dessas coisas. Mas… constantemente elas me ofendem tentando me elogiar.
Não acho que isso seja realmente um problema, mas guardar as coisas não costuma ser uma boa opção…
Frequentemente recebo exatamente os mesmos elogios “degradativos” em variações sutis. Meu objetivo hoje é explicar a razão dessas coisas que me ofendem.
Grande parte do meu trabalho, fora dos streams e vídeos, é dar suporte pra a comunidade. Eu tô sempre por ai, nos grupos da comunidade de python/emacs/GNU/linux, tentando ajudar da melhor maneira possível.
Esse post estava no meu draft desde 2023. Não tinha absolutamente nada de interessante que fazia ele valer a pena para ser postado, depois desse toot achei que deveria postar!
# Meu problema de sempre Uma das coisas mais complicadas pra mim é tentar reproduzir o ambiente de desenvolvimento de outras pessoas.
[Esse post é o lado inverso deste]
Um dos grandes problemas de viver nos silos, pelo menos para mim, é ter de pensar no que vai em cada silo. Como toda pessoa, também sou multifacetado. Penso em coisas diferentes, com formas diferentes, e gosto de falar sobre elas. Mas parece que nem todo silo é adaptado e tem receptividade para comportar tudo que eu penso. Quer exemplos de pensamentos?
“Já ouviu o último disco do umnavio?
Tenho trabalhado nos últimos tempos em uma forma de postar meus conteúdos na minha página e sindicar o conteúdo nas redes sociais (POSSE). Nessa experiência, tenho desenvolvido em vagarosidade glacial o sociopyta.
Na grande maioria dos casos, fazer postagens em redes sociais (silos) não oferece um grande desafio, temos documentação de APIs ou bibliotecas prontas para fazer isso. No caso do pixelfed, não temos nem documentação, nem bibliotecas :)
Esse post é sobre um “trabalho investigativo” em código-fonte alheio.
[Esse post é o lado inverso deste]
Eu tentei ser o menos sarcástico que consegui nessa postagem. Mas, o estado atual da internet me emputesse e eu perco o controle…
Me sinto cada vez mais fatigado da internet, sei que não sou só eu que me sinto assim, então acredito que precisamos conversar…
Grande parte do nosso consumo na rede vem por meio de algorítimos… Você pode até pensar que esse é um papo da “nossa década”, mas, na verdade, esse problema é um pouco maior e mais complicado do que isso.
Sentimentos complexos saem de mim em toneladas de referências, muitas vezes, incapazes de acompanhar.
É e cá estamos nós…
Esse momento me lembra muito o “velho safado”:
arranje uma grande máquina de escrever e assim como os passos que sobem e descem do lado de fora de sua janela
bata na máquina bata forte
faça disso um combate de pesos pesados
Uma das poucas coisas realmente importantes que aprendi com a terapia foi tentar lidar de forma ativa com as coisas que me incomodam e não deixar escondidas no peito.
Há muito tempo quero migrar meus posts do Medium para algum lugar. Tenho me recusado a escrever, pois não queria que as coisas fossem para lá. Mas, todas as outras vezes que me via no momento onde “olha, vou escrever um post hoje”. Eu lembrava que não havia feito alguma coisa. Que coisa era essa? Subir um blog. Inúmeras vezes comecei alguma configuração no pelican, mas me dava preguiça de terminar um tema personalizado, outras inúmeras me peguei escrevendo minha própria engine de blogs.
Em meados de 2011 eu fazia escola técnica na Etec e lembro de escutar essa música do Pablo Dominguez todos os dias no mesmo horário enquanto estava no ônibus.
Uma das coisas que mais demorei para me acostumar quando mudei para o interior de São Paulo foi o rádio. Sim, eu ouvia muito Nova Brasil FM. Um costume um pouco incomum que acabei adquirindo com a minha mãe. Sempre fui do Hard Core e ouvia muito punk rock também, mas toda vez que eu buscava um pouco de paz eu ligava na nova brasil.